Porquê sete dias? A Semana como primeiro agrupamento de tempo criado pelo homem teve grandes variações (de 5 a 10 dias). A semana de 7 dias é uma das instituições mais arbitrárias que utilizamos.
Os gregos antigos não usavam qualquer semana.
Os romanos antigos usavam a semana de 8 dias (sendo 7 úteis e o oitavo de mercado - o "mundinae"). A mudança para os 7 dias é um mistério, embora se saiba que o número 7 assume muitas vezes um carácter mágico: os 7 deuses da felicidade dos japoneses; as 7 colinas de Roma (e de Lisboa); as 7 maravilhas do mundo; os 7 pecados mortais dos cristãos. No século III já os romanos usavam a semana de 7 dias, talvez com alguma influencia judaica já que, como é sabido, Deus criou o mundo em 6 dias descansando no Sabath, que é o "Dia do Senhor" judaico. O Sabath na Roma antiga era observado em honra se Saturno, porque das 7«estrelas» que regem os assuntos humanos é a que tem a mais alta esfera e poder principal. Assim cada dia era dedicado a uma dessas «estrelas» que incluíam o Sol e a Lua , mas não a Terra (porque ela estava no centro), pela ordem seguinte: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus e Saturno (ordem pela qual giravam em volta da Terra e que vigorou até Copérnico). A ordem dos nomes dos dias da semana relacionava-se com a ordem das «estrelas» que os romanos acreditavam regerem a primeira hora de cada um dos dias. A nomenclatura sobreviveu no Francês, Inglês, Italiano e Espanhol.
Veja-se o exemplo Inglês:
Sunday - dia do sol
Monday - dia da lua
Tuesday - dia de marte
Wednesday - dia de mercúrio
Thursday - dia de júpiter
Friday - dia de vénus
Sutarday - dia de saturno
A tentativa de apagar a idolatria substituindo esses nomes por um simples número de ordem resultou no Português e em Israel. No Grego e no Russo modernos também desapareceram as referencias aos planetas.
Quando o cristianismo se implantou no império romano, deu-se a deslocação do "Dia do Senhor" para o domingo por ser o dia em que tradicionalmente as pessoas se reúnem no mercado, e o dia da ressurreição de Cristo. Os cristãos adoptaram o ritual da Eucaristia, a representação simbólica do drama de Cristo e da sua última ceia em que cada membro da comunidade se transforma em apóstulo. Cristo é por vezes identificado com o "sol nascente" dissipador das trevas.
Os mitraístas Persas, adoradores do deus - sol, Mitra, e principais rivais dos cristãos no império romano, usavam também uma semana de 7 dias, e reverenciavam naturalmente o dia do Sol.
A semana de 7 dias inspirada nos planetas foi um caminho para a astrologia, que representa um avanço em relação às anteriores técnicas de profecia, baseadas no sacrifício de animais. Os Babilónicos elaboraram uma estrutura mitológica para as correspondencias do universo entre o desenvolvimento dos astros e o desenrolar da vida do homem, que se perpetuou no imaginário grego, romano e judaico. O céu foi o primeiro laboratório científico da humanidade da astrologia social ou geral, que previa acontecimentos relevantes para a comunidade; a astrologia pessoal, ou genetliogia, desenvolveu-se posteriormente e mais lentamente. Já na grécia antiga haviam correntes a favor e contra a astrologia. As correntes contra baseavam-se na casualidade dos nomes dos astros, e nestas salientavam-se os Epicuristas que renegavam o facto de poder ser o homem um "escravo das estrelas". Na roma antiga a astrologia ascendeu ao mais alto nível social. Os astrólogos, designados por Caldeus (da Babilónia) ou por matemáticos, eram uma profissão reconhecida e valorizada. Os imperadores guiavam-se pelos seus conselhos para governar, o no circo romano as corrifdas de carros tinham 7 pistas que representavam as 7 "estrelas". Os imperadores cristãos tentaram banir a astrologia, mas em vão.
Os gregos antigos não usavam qualquer semana.
Os romanos antigos usavam a semana de 8 dias (sendo 7 úteis e o oitavo de mercado - o "mundinae"). A mudança para os 7 dias é um mistério, embora se saiba que o número 7 assume muitas vezes um carácter mágico: os 7 deuses da felicidade dos japoneses; as 7 colinas de Roma (e de Lisboa); as 7 maravilhas do mundo; os 7 pecados mortais dos cristãos. No século III já os romanos usavam a semana de 7 dias, talvez com alguma influencia judaica já que, como é sabido, Deus criou o mundo em 6 dias descansando no Sabath, que é o "Dia do Senhor" judaico. O Sabath na Roma antiga era observado em honra se Saturno, porque das 7«estrelas» que regem os assuntos humanos é a que tem a mais alta esfera e poder principal. Assim cada dia era dedicado a uma dessas «estrelas» que incluíam o Sol e a Lua , mas não a Terra (porque ela estava no centro), pela ordem seguinte: Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vénus e Saturno (ordem pela qual giravam em volta da Terra e que vigorou até Copérnico). A ordem dos nomes dos dias da semana relacionava-se com a ordem das «estrelas» que os romanos acreditavam regerem a primeira hora de cada um dos dias. A nomenclatura sobreviveu no Francês, Inglês, Italiano e Espanhol.
Veja-se o exemplo Inglês:
Sunday - dia do sol
Monday - dia da lua
Tuesday - dia de marte
Wednesday - dia de mercúrio
Thursday - dia de júpiter
Friday - dia de vénus
Sutarday - dia de saturno
A tentativa de apagar a idolatria substituindo esses nomes por um simples número de ordem resultou no Português e em Israel. No Grego e no Russo modernos também desapareceram as referencias aos planetas.
Quando o cristianismo se implantou no império romano, deu-se a deslocação do "Dia do Senhor" para o domingo por ser o dia em que tradicionalmente as pessoas se reúnem no mercado, e o dia da ressurreição de Cristo. Os cristãos adoptaram o ritual da Eucaristia, a representação simbólica do drama de Cristo e da sua última ceia em que cada membro da comunidade se transforma em apóstulo. Cristo é por vezes identificado com o "sol nascente" dissipador das trevas.
Os mitraístas Persas, adoradores do deus - sol, Mitra, e principais rivais dos cristãos no império romano, usavam também uma semana de 7 dias, e reverenciavam naturalmente o dia do Sol.
A semana de 7 dias inspirada nos planetas foi um caminho para a astrologia, que representa um avanço em relação às anteriores técnicas de profecia, baseadas no sacrifício de animais. Os Babilónicos elaboraram uma estrutura mitológica para as correspondencias do universo entre o desenvolvimento dos astros e o desenrolar da vida do homem, que se perpetuou no imaginário grego, romano e judaico. O céu foi o primeiro laboratório científico da humanidade da astrologia social ou geral, que previa acontecimentos relevantes para a comunidade; a astrologia pessoal, ou genetliogia, desenvolveu-se posteriormente e mais lentamente. Já na grécia antiga haviam correntes a favor e contra a astrologia. As correntes contra baseavam-se na casualidade dos nomes dos astros, e nestas salientavam-se os Epicuristas que renegavam o facto de poder ser o homem um "escravo das estrelas". Na roma antiga a astrologia ascendeu ao mais alto nível social. Os astrólogos, designados por Caldeus (da Babilónia) ou por matemáticos, eram uma profissão reconhecida e valorizada. Os imperadores guiavam-se pelos seus conselhos para governar, o no circo romano as corrifdas de carros tinham 7 pistas que representavam as 7 "estrelas". Os imperadores cristãos tentaram banir a astrologia, mas em vão.
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